Seja por uma decisão conjunta ou não, as separações nunca são fáceis para nenhum dos intervenientes. Independentemente dos motivos que levaram ao final da relação, quando este final é definitivo e
irreversível, a prioridade deve ser tornar o processo o menos doloroso possível para todos, principalmente quando há crianças.


Por isso, quero destacar desde já a importância do nosso desenvolvimento pessoal. Quando estamos bem connosco e comprometidos com a nossa evolução, temos mais consciência e podemos lidar melhor com situações destas e evitar que o nosso ego tome conta das nossas emoções, distorcendo muitas vezes a realidade e criando conflitos internos e com as pessoas à nossa volta.

É extremamente desafiante passarmos por um processo de luto enquanto tentamos adaptar-nos a uma nova realidade e simultaneamente sermos mãe e pai. Afinal, a relação terminou mas a parentalidade continua e a forma como agimos junto dos nossos filhos, no que diz respeito à separação, pode ter um impacto muito grande neles.


Um divórcio não tem de arruinar a vida dos nossos filhos, nem tem de ser traumático. Exige muita consciência da nossa parte e uma intenção muito bem definida em ambos: tornar isto o mais fácil possível para as crianças.

Este guia inclui os principais aspetos a ter em consideração e dicas concretas e simples que podes pôr em prática, mesmo nos casos em que a separação já tenha ocorrido há mais tempo. Importante referir que este guia é baseado na minha experiência (com uma criança de 5 anos) e investigação pessoal. Não substitui de forma alguma o acompanhamento de um profissional qualificado. Se sentes a necessidade de recorrer a um psicólogo ou terapeuta para acompanhar-te e à vossa família, não hesites em procurar essa ajuda.

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